A origem do SINPROFARM remonta ao ano de 1913, quando os Ajudantes de Farmácia se constituíram em associação sindical denominada - Sindicato dos Empregados de Farmácia do Norte de Portugal, designação que posteriormente, em 20 de Outubro de 1915, teria que ser alterada para Associação de Classe dos Empregados de Farmácia do Norte de Portugal, com sede no Porto.
A última alteração estatuária em 29 de Fevereiro de 1992, alargou o âmbito territorial a todo o país e adoptou a denominação actual -
SINPROFARM - Sindicato Nacional dos Profissionais de Farmácia.
Actualmente o SINPROFARM tem como associados cerca de 95% dos Profissionais de Farmácia dos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu, que constituíram o seu âmbito territorial até 29 de Fevereiro de 1992 e, consequentemente, áreas privilegiadas da sua implantação. Devido ao alargamento do seu âmbito territorial a todo o Continente e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, a partir da referida data, tem-se revelado tendência para a sindicalização na restante parte do país, que seguramente, o futuro, incrementará.
Os Técnicos de Farmácia constituem uma classe sócio-profissional com características muito específicas.
Votada a uma função eminentemente social, de enorme responsabilidade, prima esta classe por uma postura de verticalidade ética que, dignificando a farmácia e a saúde pública, se dignifica a si própria.
Pode mesmo afirmar-se que o Técnico de Farmácia tem constituido a pedra angular da actividade da dispensa medicamentosa ao público e que a publicação do Dec. Lei 320/99 de 11 de Agosto, veio, sem dúvida, trazer finalmente justiça a quem há muito a merecia, pois nos termos da nova legislação e à semelhança do que acontecia no sector público, o Técnico de Farmácia, agora com o estatuto de Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, sujeito a normas deontológicas, mais autónomo e mais responsabilizado, melhor pode cumprir a sua elevada missão de servidor de saúde pública.
O SINPROFARM tem-se batido galhardamente pelos interesses dos seus associados, negociando com os seus opositores de classe resultados bem patentes nas últimas rondas contratuais, de que é exemplo a reformulação da carreira de ajudante técnico, as soluções encontradas no âmbito da conturbada lei da flexibilidade, a almejada conquista dos dois dias de descanso, etc.
O SINPROFARM tem como objectivo a defesa dos interesses gerais dos trabalhadores seus filiados e, particularmente:
a) Dar apoio moral e jurídico e, quando os seus recursos o permitirem, apoio material aos associados que sejam processados por motivos profissionais ou em questões por actividades sindicais, quer com o patronato, quer com as autoridades;
b) A harmonização, apresentação e defesa das reivindicações, nomeadamente através da negociação de contratos e acordos colectivos de trabalho e supervisão nos contratos individuais;
c) Como meio de limitação do desemprego, possuir um serviço de colocações e colaborar com todas as organizações ou entidades criadas com a mesma finalidade;
d) Assegurar aos seus associados a informação de tudo o que diga respeito aos interesses dos trabalhadores;
e) Fomentar iniciativas com vista à formação sindical e profissional e à promoção social e cultural dos associados;
f) Intensificar a propaganda com vista ao reforço da organização dos trabalhadores e a um alargamento da sua influência e da do movimento sindical;
g) Colaborar no controlo e aperfeiçoamento das instituições de segurança e de outros órgãos que venham a ser criados e que afetem os trabalhadores;
h) Fiscalizar a aplicação das leis de trabalho, contratos colectivos de trabalho e demais legislação inerentes às profissões representadas.
i) Assegurar a participação nas associações ou organizações sindicais às quais venha a aderir por deliberação da assembleia geral.
O símbolo do SINPROFARM é constituido por uma uma palmeira, enroscada por uma serpente, tendo na sua base uma porção de terra e uma mão.
O símbolo atrás descrito, representa os três reinos da Natureza e a arte do profissional de farmácia, que manuseia um pilão sobre um almofariz.
Como fundo, poderá usar-se a cruz portuguesa, representando o País e a primitiva bandeira do Sindicato ou, em alternativa, a ladeá-lo, uma coroa de louros, representando a longevidade da união da classe, primeiro como associação de classe ( 2 de Fevereiro de 1913 ), depois como associação sindical ( 5 de Fevereiro de 1935 ).
Sempre na senda da evolução permanente e relevante, o SINPROFARM procura imprimir a todas as suas actividades um cariz de modernidade e vanguarda, sempre em conjugação com as reais necessidades dos seus diversos públicos-alvo, procurando não só a respectiva satisfação, bem como potenciar os efeitos positivos se surpresa e entusiasmo que possam advir de uma determinada acção.
Foi com base nesta postura dualista de modernidade e vanguarda que o SINPROFARM decidiu optar pela criação de um novo logótipo que enriquecesse a sua identidade.
Pretende-se assim contribuir para uma mudança de imagem do Sindicato, adoptando-se um posicionamento que nos diferencie ainda mais: queremos ser um sindicato smart´n´friendly, eficiente e dinâmico.
O eixo estratégico que esteve na origem da criação do novo logótipo versava sobre a crescente importância que o marketing tem vindo a assumir perante esta organização, detectando-se assim que o logótipo habitual do SINPROFARM não satisfazia determinadas condições gráficas para que a imagem do Sindicato fosse de facto descodificada pelos targets como adequada ao posicionamento pretendido.